“No amor não há medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor. Nós amamos porque ele nos amou primeiro" (1João 4:18-19).
Será que é possível mensurar o amor de Deus? Um amor que é incondicional e ilimitado, que nos concedeu a graça e a misericórdia para que tivéssemos a oportunidade de viver e sermos livres do pecado, da culpa e de toda e qualquer enfermidade e acusação das trevas.
O Deus de amor, que foi capaz de dar a vida do seu unigênito para a remissão de um povo rebelde e pecador. “Mas ele foi ferido por causa de nossa rebeldia e esmagado por causa de nossos pecados. Sofreu o castigo para que fôssemos restaurados e recebeu açoites para que fôssemos curados” (Isaías 53:5)
Quando olhamos para as escrituras, Jesus diz que o maior mandamento é o amor. “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22:37–39).
Um Deus que nos ensina que o amor caminha lado a lado com o arrependimento e o perdão. “Quem muito foi perdoado muito ama” (Lucas 7). Quando temos um encontro pessoal e genuíno com o Senhor Jesus, temos a consciência de que muito nos foi perdoado e o amor se torna algo natural e espontâneo. Passamos a compreender que se queremos servir ao Deus de amor precisamos amar pessoas.
João fala que por meio de Deus conhecemos e cremos no amor, e que Deus é amor (1 João 4:16). Não há como viver a plenitude sem conhecer o amor de Cristo, uma vez que é o amor de Deus que afirma o nosso valor, nos dá identidade e propósito. “Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos, por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade” (Efésios 1:5).
O amor, não “qualquer amor”, mas o perfeito amor, lança fora o medo. O amor de Cristo vence qualquer opressão e traz consigo o entendimento de que somos capazes de amar porque ele nos amou primeiro. “Pois Deus não nos deu um espírito de covardia, mas de poder, de amor e de domínio próprio” (2 Timóteo 1:7).
É o amor que nos torna capazes de obedecer a Deus. “O que hoje estou ordenando a vocês não é difícil fazer, nem está além do seu alcance’. (Deuteronômio 30:11). “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor” (João 15:10).
É através do amor que nos tornamos gratos, ele nos faz generosos e nos transforma por inteiro, de dentro para a fora. “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor (1 Coríntios 13).
Algo que aprendi com o Senhor Jesus é que a fé torna as coisas possíveis, mas é o amor que torna a caminhada mais leve. “Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior destes, porém, é o amor”.